segunda-feira, 21 de abril de 2008

Cinco perguntas para: Sargento Fabiane Portela

Apesar de não aceitar o homossexualismo, o Exército não está livre dele. Isso é o que conta o sargento Fabiane de Barros Portela, 28 anos, nascido Fabiano e que há três semanas fez cirurgia para mudar de sexo. “O que não falta no Exército é travesti e homossexual. No quartel acontecem muitas cantadas. Mas os militares não querem por perto os transexuais”, diz ele, que até seu afastamento servia na ala de enfermagem do 17º Batalhão Logístico de Juiz de Fora (MG), subordinado ao Comando Militar do Leste, que cobre Rio, Minas e Espírito Santo.
Qual foi a reação dos militares ao seu desejo?
Fabiane: Após uma crise histérica no quartel, fui dopada e obrigada a passar por uma inspeção no hospital do Exército. Ainda tentei sair de lá, mas cerca de 15 oficiais fizeram um cinturão na porta. Me pegaram no colo com truculência e me obrigaram a assinar documentos em que eu nem mesmo sabia o que tinha escrito.

Qual o argumento do Exército para afastá-lo do serviço militar?
Eu só posso ser reformada se for comprovada minha incapacidade física. Alegam que eu causo constrangimento à corporação. Isso, para mim, é a mesma coisa que preconceito.

Há homossexuais no Exército?
Conheci vários lá dentro e fui aconselhada a deixar o bigode crescer, falar com voz grossa e, só em casa, tirar tudo e gritar “cansei”. Ou seja, a depravação escondida pode acontecer. O que importa é manter a hipocrisia da instituição.

Quando decidiu mudar de sexo?
O transexualismo é uma doença, mas sempre tentei viver de acordo com meu sexo biológico. Tive namoradas na adolescência, entrei no Exército e fui casada por 4 anos. A minha ex-mulher, por sinal, se tornou a minha melhor amiga. Mas dos 20 aos 30 é a fase da explosão.

Qual foi a reação da sua família?
Todos se assustaram, mas aceitaram quando perceberam que não tinha remédio. O transexualismo não é uma opção sexual. Quem sofre de câncer não tem que operar e fazer quimioterapia? Com o transexual também. Só a operação salva.

Entrevista concedida a Sara Paixão, repórter do jornal "O DIA".

2 comentários:

Anônimo disse...

De: Artexexes Rí.
Para: EB – União.
Assunto: Ação Reforma/Indenizatória.
Demandante: Sra. Fabiana Portela.
A/c--> Porta-voz do Exército...

A causa não é complexa, como se supõe, apenas o Exército deixou de cumprir àquilo que lhe compete, apenas e tão somente deixou de fazê-lo,
reformar o Sgtº. Fabiana Portela à patente de 1º. Sgtº., e isto com soldos integrais, conforme o mérito requer, acrescentem-se aí a apreciação da indenização por danos morais, à qual demandante faz jus, tendo em vista que a mesma foi exposta à execração pública...,e quanto a posição do porta-voz do EB, não se colhe nada de útil, nada de profícuo, apenas o mesmo se valeu de tergiversações afins, em parte nada de significativo -, e tem mais, sob os adjetivos supracitados ,nada provou o que disse, deixando intensamente à desejar o laçônico colóquio. Faz-se necessário afirmar, que existem jurisprudência pacífica, quanto ao mérito do direito da 1º. Sgtº.Fabiana Portela. Inclusive houve, pressão psicológica,agressões físicas por parte do EB, sobre a Sgtº. Fabiana Portela, objetivando que a mesma [o Sgtº. Fabiane Portela] assinasse dctºs, em branco concordando com a licença definitiva... A demanda, está sendo acompanhada pelo seu procurador legal, devidamente qualificados nos autos, legalmente constituído. Ainda, digo que há precedente em outras instituição das forças armadas...,há portanto a analogia da verossimilhança!...

DO PEDIDO:

Condene-se o EB, à obrigação de promover a demandante à condição de 1º Sgtº, com soldos integrais e à indenização de R$.: 500.000,000 – quinhentos mil reais, por danos morais, tudo isto sob os rigores da Lei e na forma da mesma.

Att.

Artexexes Andrade Rí.

5/08.
Obs.: Sra.Fabiana De Barros Portela
em uns de seus depoimentos,dentre,/
tantos declara que foi vítima de 15
oficiais que agarrou-a e sob certa,
pressão,obrigou-a à assinar doctºs,
em branco,o que vem à contituir-se
crime na forma e rigor das Leis.

Anônimo disse...

Caros internautas, infelizmente tenho que dizer que: por poucas vezes na vida encontrei com pessoa tão medíocre quanto o indivíduo Artexexes Rí. O mentecapto só defende ou conhece um lado da história, com seu lero-lero rebuscado acha que vai conseguir induzir quem a defender o incompetente e imprestável do PORTELA, quem teve a desgraça de conhecer o indivíduo sabe do que estou falando. Se informa melhor cara. Não vou me identificar porque não quero ficar usando pseudônimos idiotas para me esconder.