terça-feira, 22 de abril de 2008

23 de abril: Viva São Jorge, o Santo Guerreiro!

Salve Jorge! Ou Ogum, para os que seguem cultos afro-brasileiros. Guerreiro, Jorge é a mais pura identidade do povo carioca que, mesmo diante das adversidades, não desiste em lutar pelo melhor. Que o cavaleiro corajoso, intrépido e vencedor, faça com que a paz, o amor e a harmonia estejam sempre presentes coração, no lar e no serviço de todos! Abaixo, um resumo de quem foi São Jorge...


Em torno do século III D.C., quando Diocleciano era imperador de Roma, havia nos domínios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge. Filho de pais cristãos, Jorge aprendeu desde a sua infância a temer a Deus e a crer em Jesus como seu salvador pessoal.
Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe após a morte de seu pai. Lá foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade - qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde. Com a idade de 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altas funções.
Por essa época, o imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses.
Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo como Senhor e salvador dos homens. Indagado por um cônsul sobre a origem desta ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da VERDADE. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O QUE É A VERDADE ?". Jorge respondeu: "A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e nele confiado me pus no meio de vós para dar testemunho da verdade."
Como São Jorge mantinha-se fiel a Jesus, o Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Jorge sempre respondia: "Não, imperador ! Eu sou servo de um Deus vivo ! Somente a Ele eu temerei e adorarei". E Deus, verdadeiramente, honrou a fé de seu servo Jorge, de modo que muitas pessoas passaram a crer e confiar em Jesus por intermédio da pregação daquele jovem soldado romano. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito em seu plano macabro, mandou degolar o jovem e fiel servo de Jesus no dia 23 de abril de 303. Sua sepultura está na Lídia, Cidade de São Jorge, perto de Jerusalém, na Palestina.
A devoção a São Jorge rapidamente tornou-se popular. Seu culto se espalhou pelo Oriente e, por ocasião das Cruzadas, teve grande penetração no Ocidente.
Verdadeiro guerreiro da fé, São Jorge venceu contra Satanás terríveis batalhas, por isso sua imagem mais conhecida é dele montado num cavalo branco, vencendo um grande dragão. Com seu testemunho, este grande santo nos convida a seguirmos Jesus sem renunciar o bom combate.


Com suas armas, São Jorge, meus inimigos terão os olhos e não me verão, terão boca e não me falarão, terão pés e não me alcançarão, terão mãos e não e não me ofenderão. Amém.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Cinco perguntas para: Sargento Fabiane Portela

Apesar de não aceitar o homossexualismo, o Exército não está livre dele. Isso é o que conta o sargento Fabiane de Barros Portela, 28 anos, nascido Fabiano e que há três semanas fez cirurgia para mudar de sexo. “O que não falta no Exército é travesti e homossexual. No quartel acontecem muitas cantadas. Mas os militares não querem por perto os transexuais”, diz ele, que até seu afastamento servia na ala de enfermagem do 17º Batalhão Logístico de Juiz de Fora (MG), subordinado ao Comando Militar do Leste, que cobre Rio, Minas e Espírito Santo.
Qual foi a reação dos militares ao seu desejo?
Fabiane: Após uma crise histérica no quartel, fui dopada e obrigada a passar por uma inspeção no hospital do Exército. Ainda tentei sair de lá, mas cerca de 15 oficiais fizeram um cinturão na porta. Me pegaram no colo com truculência e me obrigaram a assinar documentos em que eu nem mesmo sabia o que tinha escrito.

Qual o argumento do Exército para afastá-lo do serviço militar?
Eu só posso ser reformada se for comprovada minha incapacidade física. Alegam que eu causo constrangimento à corporação. Isso, para mim, é a mesma coisa que preconceito.

Há homossexuais no Exército?
Conheci vários lá dentro e fui aconselhada a deixar o bigode crescer, falar com voz grossa e, só em casa, tirar tudo e gritar “cansei”. Ou seja, a depravação escondida pode acontecer. O que importa é manter a hipocrisia da instituição.

Quando decidiu mudar de sexo?
O transexualismo é uma doença, mas sempre tentei viver de acordo com meu sexo biológico. Tive namoradas na adolescência, entrei no Exército e fui casada por 4 anos. A minha ex-mulher, por sinal, se tornou a minha melhor amiga. Mas dos 20 aos 30 é a fase da explosão.

Qual foi a reação da sua família?
Todos se assustaram, mas aceitaram quando perceberam que não tinha remédio. O transexualismo não é uma opção sexual. Quem sofre de câncer não tem que operar e fazer quimioterapia? Com o transexual também. Só a operação salva.

Entrevista concedida a Sara Paixão, repórter do jornal "O DIA".

segunda-feira, 14 de abril de 2008



Peço desculpas pela desatualização do site. Mas estou ligado em todos os acontecimentos e tocando um importante projeto em minha vida. Prometo, em breve, retornar com o ritmo diário de postagens do blog. Qualquer comentário ou mensagem, basta enviar um e-mail para fred.damato@globo.com

domingo, 6 de abril de 2008

Tarde demais para reagir. Bem que o América fez a sua parte na última rodada, o que não conseguiu durante todo o Campeonato Carioca. O que falar num momento tão triste como esse? Centenário América, és grande. Por sinal, muito maior que esse campeonato armado para grandes vencerem e prefeituras se fortalecerem (não esqueçam, estamos em ano de eleição não só no Rio, como também em Saquarema, Macaé, Resende...) Tia Ruth, o mal é passageiro. América, unido, vencerás!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

O martírio de um querido campeão

Está chegando! É domingo o angustiante dia. Tudo para salvar o querido Mequinha! Não desmerecendo os demais clubes que lutam pela permanência na Primeira Divisão do Campeonato Carioca, mas o América é um time que cabe no coração de todos os torcedores, sejam eles tricolores, botafoguenses, flamenguistas ou vascaínos. Grande América, de torcedores apaixonados (que o diga a tia Ruth) e sempre esperançosos por dias melhores. Afinal, são sete conquistas cariocas (1913,1916,1922,1928,1931,1935 e 1960). Campeão dos Campeões em 1982, o América é o último da tabela e precisa vencer o Friburguense, fora de casa, na última rodada da Taça Rio, e ainda torcer para que Cardoso Moreira e Mesquita tropecem contra, respectivamente, Resende e Duque de Caxias. Cabe ao América vencer e torcer (torcer, até morrer...) para que seus concorrentes diretos empatem ou percam.

A situação dos três clubes é a seguinte: O América tem 7 pontos, Cardoso Moreira e Mesquita somam 9. Caso o América vença, vai a 10. Se Cardoso Moreira e Mesquita perderem, ficam com 9 e são rebaixados. Se um deles vencer, empurra o América para o rebaixamento. Se Cardoso Moreira e Mesquita empatarem e o América vencer, os três terminam com 10 pontos. E, por determinação da Federação de Futebol do Rio, caso isso aconteça, haverá um triangular entre eles, com jogos de ida e volta. E os dois que obtiverem menos pontos serão rebaixados.

Regulamentos loucos a parte, é mais uma chance do querido Rubro de Campos Sales permanecer na elite do futebol carioca e, aos poucos, reconquistar a dignidade que encantou gerações de torcedores fiéis e unidos por torcer, torcer, torcer, até morrer... Porque a torcida americana é toda assim...

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Vítima também tem seu dia de criminoso

O que fazer quando o nome do criminoso é o mesmo da vítima? E quando nome e sobrenome são semelhantes... Parece impossível, mas aconteceu... e no Brasil... e no Rio de Janeiro! Rafael Oliveira Meirelles, de 21 anos, ficou surpreso (e quem não ficaria?) ao ser detido, em sua casa, com a família, no Engenho de Dentro, subúrbio carioca. No mandado de prisão expedido contra ele, constava que Rafael teria praticado assalto à mão armada, mas, na verdade, ele foi a VÍTIMA desse assalto! Isso mesmo. Há seis meses, Rafael Oliveira Meirelles foi assaltado por um ladrão chamado Rafael Oliveira Meirelles. O jovem não reagiu à inesperada prisão, mas tentou explicar, ainda em casa, a situação aos policiais. Levado para a Delegacia de Todos os Santos (26ª DP), a confusão foi desfeita. O mandado de prisão, expedido pela Justiça, estava errado e, de acordo com a Polícia, tinham os números de CPF e RG trocados. O nome da mãe da vítima foi essencial no esclarecimento do fato. Com tudo resolvido, a família pensa em processar o Estado. E deve! O Estado, e somente ele, é responsável pelos seus bons e maus servidores. Enquanto isso, bandidos de verdade saem, tranqüilamente, pela porta da frente dos presídios... *Fred D`Amato

terça-feira, 1 de abril de 2008