quinta-feira, 3 de abril de 2008

O martírio de um querido campeão

Está chegando! É domingo o angustiante dia. Tudo para salvar o querido Mequinha! Não desmerecendo os demais clubes que lutam pela permanência na Primeira Divisão do Campeonato Carioca, mas o América é um time que cabe no coração de todos os torcedores, sejam eles tricolores, botafoguenses, flamenguistas ou vascaínos. Grande América, de torcedores apaixonados (que o diga a tia Ruth) e sempre esperançosos por dias melhores. Afinal, são sete conquistas cariocas (1913,1916,1922,1928,1931,1935 e 1960). Campeão dos Campeões em 1982, o América é o último da tabela e precisa vencer o Friburguense, fora de casa, na última rodada da Taça Rio, e ainda torcer para que Cardoso Moreira e Mesquita tropecem contra, respectivamente, Resende e Duque de Caxias. Cabe ao América vencer e torcer (torcer, até morrer...) para que seus concorrentes diretos empatem ou percam.

A situação dos três clubes é a seguinte: O América tem 7 pontos, Cardoso Moreira e Mesquita somam 9. Caso o América vença, vai a 10. Se Cardoso Moreira e Mesquita perderem, ficam com 9 e são rebaixados. Se um deles vencer, empurra o América para o rebaixamento. Se Cardoso Moreira e Mesquita empatarem e o América vencer, os três terminam com 10 pontos. E, por determinação da Federação de Futebol do Rio, caso isso aconteça, haverá um triangular entre eles, com jogos de ida e volta. E os dois que obtiverem menos pontos serão rebaixados.

Regulamentos loucos a parte, é mais uma chance do querido Rubro de Campos Sales permanecer na elite do futebol carioca e, aos poucos, reconquistar a dignidade que encantou gerações de torcedores fiéis e unidos por torcer, torcer, torcer, até morrer... Porque a torcida americana é toda assim...

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