quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Bope: patrimônio cultural

A insígnia com uma caveira trespassada por faca e garruchas e o uniforme preto que celebrizaram o Batalhão de Operações Especiais (Bope) podem se tornar patrimônios culturais do Estado do Rio de Janeiro. Isso é o que pretende o deputado Flávio Bolsonaro (PP), que garante que a idéia é anterior à popularidade alcançada pelo Batalhão depois do sucesso do filme "Tropa de Elite".

O deputado Flávio Bolsonaro explica a iniciativa:

Ela surgiu entre os próprios membros do Batalhão, que estavam preocupados com vários boatos sobre mudanças em alguns símbolos que são sagrados por lá, como a caveira e a farda preta. Esses discursos contra o caveirão, de intervir no Bope, eu sempre ouvi de políticos ligados aos direitos humanos. Mas essas pessoas que me procuraram falaram em boatos dentro da corporação pensando em fazer alterações.
A caveira representa a vitória sobre a morte. A idéia é chamar a atenção para esses valores, que vem dando certo. Os policiais do Bope estão eternizados como os "homens de preto", que chegam no momento mais crítico e fazem a diferença. Resgatam os colegas de corporação e são treinados para atuar sob qualquer situação de estresse.
Eles lá são doutrinados de forma a cultuar os valores da disciplina, da hierarquia, do combate à criminalidade. Eles são adestrados para cumprir a missão deles de forma bastante rigorosa.


A farda pesa! Não é pra qualquer "fanfarrão" fazer parte do Batalhão de Operações Especiais da PM do Rio. Afinal, é evidente que vivemos numa grande e interminável guerra contra o tráfico de entorpecentes, que gera opressão e violência nas camadas menos favorecidas da sociedade. E fazer parte do front de batalha, sem medo da queda, é marcante na vida desses soldados. O Bope é do povo, é fantasia de carnaval, gera milhares de empregos informais com a venda de dvds piratas, as gírias da corporação já fazem parte do dia-a-dia de famílias de todas as classes sociais... O Bope é do povo, é patrimônio! Faca na caveira deles. E quem não estiver satisfeito, pede pra sair!

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